4.4.14

Sobre escolhas, luz própria e coisas que aprendi


Não acredito nessa história de destino, que exista uma história pré-determinada na existência de cada um ou coisas do tipo. Mas, verdade seja dita, a gente colhe aquilo que a gente planta. É clichê, porém, a cada dia tenho mais certeza disso. Não é uma forma de vingança, ironia ou azar da vida, só que o que a gente joga no mundo de alguma forma volta pra gente, de bom ou ruim.

Pessoas invejosas, por exemplo. As danadas podem até se dar bem em algumas situações, mas, elas mesmas dão um jeito de se boicotar, se destruir. E aí a gente se sente até idiota por ter se sentido ameaçada por esse tipo de pessoa, em algum momento, quando elas não são nem suficientemente seguras ou determinadas a ponto de representar algo de mínima importância. Elas sempre serão sombras dos pensamentos de outrem.

Estarão à margem da criatividade alheia, sendo subestimadas o tempo todo, porque ninguém acredita na capacidade delas. Porque elas não são competentes para emitirem sua própria luz, sem precisar roubar, nem que seja um pouco do encanto alheio. Quem cobiça o fulgor alheio acaba cego pela luminosidade de quem emite a própria convicção.

"Uns nascem pra ser sol, outros nascem pra ser lua", meu pai me disse certa vez. Não precisa ter muitas aulas de geografia pra descobrir que a lua não tem luz própria, só reflete o brilho do sol. Nada contra a lua, que nem ao menos é um ser humano para ter bom senso - não que todos o usem. 

Não é preciso ter uma aula de geografia sequer pra descobrir que o mundo tá cheio de luas, que sugam e se alimentam da claridade dos (poucos) sóis. Não é preciso ter muita experiência pra perceber quando a inveja te cerca. Não é preciso muito pra entender que pessoas assim, ainda que com muito esforço, nunca serão capazes de lançar luz própria. E nem de apagar a nossa.

6 comentários:

  1. Mano, o texto não poderia estar mais que perfeito! Lindo demais <3 a gente sabe que esse negócio de karma é pesado mesmo, e algumas situações só fazem provar isso XD beijo linda!

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  2. Olá Amanda
    E como existem pessoas assim não é? Que não conseguem ser felizes com o sucesso dos outros, com a vitória dos outros. Eu também não acredito em destino, acredito em nossas próprias escolhas e em como essas escolhas definem se teremos sucesso ou não na vida. Tenho fé em Deus e que Ele pode nos ajudar se cremos nele. Infelizmente teremos que lidar com pessoas sem luz na nossa vida. Aí teremos que exercitar toda a sabedoria que aprendemos ao longo doa anos, até para, se for o caso, transformar essas luas em sol.
    bjsss
    Blog Fernu Fala II

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  3. Arrasou no texto, acho que tudo que fazemos, tem consequência. Assim é vida, o destino é o resultado de nossos atos.


    www.iasmincruz.com

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  4. E de alguma forma saber que "tudo que vai volta" traz um pouco de conforto. Deixe que o bem seja refletido, mas que o mal também.

    Amei o texto, Amanda!
    Beijos*:

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  5. Penso assim também. O que fazemos volta pra gente, sempre.
    Adorei a metáfora das pessoas em relação ao sol e a lua.

    http://www.novaperspectiva.com/

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  6. Oiii Mande,

    bem isso mesmo, muito recalcado querendo apagar a luz dos sóis, eu acho que sou sol viu!? Nunca tive inveja de ninguém, a não ser aquela inveja boa, de ver a pessoas conquistando as coisas que ela queria, mas ficar orgulhosa por ela. E sim, realmente tudo volta pra gente, então temos que tomar muito cuidado pra tentar não magoar ninguém, evitar mentir, evitar trair, pois aqui se faz, e aqui se paga.

    Bom vou parando por aqui, se não daqui a pouco me empolgo, haha!


    Beijo na testa.

    Tati Lemos
    http://www.portiprati.com/

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