Quando estamos passando por um momento difícil, gritando em silêncio por ajuda, acredito que nos tornamos também mais propícios a dar ajuda. Estava voltando para casa de ônibus, tinha acabado de sair da faculdade e vinha pensando sobre mudanças, mais especificamente, sobre as coisas que eu não estava satisfeita em mim e pretendia mudá-las.
Entrou um rapaz no ônibus, como eu estava sentada na frente e ele entrou pela porta de trás, mal vi seu rosto, mas pude escutá-lo falar de uma instituição que tirava usuários de drogas das ruas e para dar continuidade ao trabalho que a ONG faz, era preciso arrecadar fundos e ele estava fazendo isso vendendo canetas. Por outras vezes, ouvi falar da mesma instituição durante meus trajetos de ônibus, mas nunca tive a iniciativa de ajudar. Sempre tinha uma desculpa pronta na minha mente, caso fosse abordada. Mas dessa vez, eu quis ajudar.
A caneta custava R$ 2 e eu lhe entreguei uma nota de R$ 20. Ele entregou o troco, me agradecendo profundamente. Eu podia ver a sinceridade de suas palavras estampada em seus olhos. Aquele sentimento encheu o coração de uma forma ímpar. Sei que não fiz nada memorável ou de outro mundo, mas talvez por ter a esperança de que alguém também me ajude, me estenda uma mão, ou um sorriso. Já seria o bastante.
Mais tarde, esperando o ônibus para ir ao trabalho, me assustei ao perceber um moço, de rosto choroso, se aproximando de mim. Ele falava muito baixo, mas consegui escutar que ele havia ido ao médico e não teria dinheiro para a passagem de voltar pra casa. Dei-lhe um trocado, um pouco mais do que o necessário para pagar a passagem e em seguida, tomei o ônibus.
Não costumo dar dinheiro a quem pede, pois nunca suas histórias de comprar remédios ou alimento para a família me convencem. Não sei se eles usarão o dinheiro que dei para o destino que eu imaginava que ele teria, ou para outros fins. Talvez ali, eu estava tão desesperada por ajuda quanto eles. E por isso senti que deveria dar assistência. Ajudando-os, também fui ajudada, mesmo que indiretamente. Eu me ajudei, eu cavei e achei a esperança que em mim havia se enterrado.
Entrou um rapaz no ônibus, como eu estava sentada na frente e ele entrou pela porta de trás, mal vi seu rosto, mas pude escutá-lo falar de uma instituição que tirava usuários de drogas das ruas e para dar continuidade ao trabalho que a ONG faz, era preciso arrecadar fundos e ele estava fazendo isso vendendo canetas. Por outras vezes, ouvi falar da mesma instituição durante meus trajetos de ônibus, mas nunca tive a iniciativa de ajudar. Sempre tinha uma desculpa pronta na minha mente, caso fosse abordada. Mas dessa vez, eu quis ajudar.
A caneta custava R$ 2 e eu lhe entreguei uma nota de R$ 20. Ele entregou o troco, me agradecendo profundamente. Eu podia ver a sinceridade de suas palavras estampada em seus olhos. Aquele sentimento encheu o coração de uma forma ímpar. Sei que não fiz nada memorável ou de outro mundo, mas talvez por ter a esperança de que alguém também me ajude, me estenda uma mão, ou um sorriso. Já seria o bastante.
Mais tarde, esperando o ônibus para ir ao trabalho, me assustei ao perceber um moço, de rosto choroso, se aproximando de mim. Ele falava muito baixo, mas consegui escutar que ele havia ido ao médico e não teria dinheiro para a passagem de voltar pra casa. Dei-lhe um trocado, um pouco mais do que o necessário para pagar a passagem e em seguida, tomei o ônibus.
Não costumo dar dinheiro a quem pede, pois nunca suas histórias de comprar remédios ou alimento para a família me convencem. Não sei se eles usarão o dinheiro que dei para o destino que eu imaginava que ele teria, ou para outros fins. Talvez ali, eu estava tão desesperada por ajuda quanto eles. E por isso senti que deveria dar assistência. Ajudando-os, também fui ajudada, mesmo que indiretamente. Eu me ajudei, eu cavei e achei a esperança que em mim havia se enterrado.
adorei o texto
ResponderExcluirhttp://luannaravanelli.blogspot.com.br/
Oiii! Passando para retribuir a visita.Nossa simplesmente amei seu blog. E quando li esse texto pensei UAU!!!! amei,de verdade.
ResponderExcluirVocê escreve muito bem. Já estou seguindo aqui viu? Beijinhos.
http://desconstruindoaspalavras.blogspot.com.br/
Que lindo, Amanda!
ResponderExcluirEsse seu texto me lembrou daquela frase "Não faça com os outros o que você não quer que seja feito com você", mas adaptando-a para essa situação, ficaria assim "Faça pelos outros o que você quer que seja feito por você." Ah, se todas as pessoas fossem dessa sua índole...
Beijo, beijo!
eu também já pensei se eles realmente usavam o dinheiro para o que diziam.
ResponderExcluirFlores de Marshmallow
eu sempre quis poder ajudar,mais sempre tive medo pelo destino que eles dariam.
ResponderExcluiracho que eu e muitas outras pessoas deviam começar a ter mais confiança nas pessoas
beijos
http://lolamantovani.blogspot.com.br/
Nossa Amanda, que lindo!
ResponderExcluirEu tb ás vezes fico imaginando se as pessoas iriam usar o dinheiro para o que elas dizem, mais você escreveu isso de uma maneira tão linda!
Beeeijos ;*
http://princesa-diferente.blogspot.com.br/yu
Que estou lindo,amei!
ResponderExcluirxoxo
http://www.deforaparadentro.com.br/
Ola' tudo bom flor?
ResponderExcluir-
Eu acho que .. faça o bem e o bem te retornará'
Esperança? confesso que sou muito realista , as vezes eu
acho que as pessoas confundem esperanças com utopias e isso me
irrita de mais!! esperança é bom.. mas a realidade é melhor. porém que as vezes possa ser mais severa né.
E ajudar próximo sempree, mas não boazinha se não a tendencia é abusar. ae ja viu !!
-
Beijo ;*
Helen Thais
Mastigando uns Tijolos
http://helenthaiis.blogspot.com.br/
Olá... Amei o blog, ele é lindo
ResponderExcluirGostaria de saber se vc faz parceria/afiliações...
gostaria tbm de convidar vc e seus usuarios a participarem de um grande presente lá do meu blog
Darei a todo mundo, basta participar e seguir os requesitos ^^ (q por sinal são muito acessiveis ^^)
Estou participando do blog, se puder retribuir ^^
aguardo seu contato flor ^^
http://conectdow.blogspot.com - meu blog
Presente
http://conectdow.blogspot.com.br/2012/05/ola-blogueiros-em-geral-pra-comecar-vou.html
Eu tbm as vezes não me convenço com essas historias de que parentes ta doente E.t.c
ResponderExcluirporem as vezes agente acaba se ajudando num simples teste...
Realmente ainda bem, já passou se ele disse que não a amava
seria terrível ahuahuahuahauhaua'
Obrigada pelo carinho e pela visita
Beijos Doces
http://blogstayy.blogspot.com.br/